CURSO DE TURISMO REALIZA VISITA TÉCNICA À COSTA DO CACAU

O Curso de Turismo realizou, entre os dias 01 e 04 de maio, uma visita técnica a alguns destinos turísticos da Costa do Cacau. A Visita aos Municípios de Canavieiras, Ilhéus e Itacaré foi proposta pelos professores Renata Carvalho, Carlos Caetano, Juliana Alves e Salete Vieira, que ministram os componentes curriculares Planejamento e Organização do Turismo, Gestão Hoteleira e Meios de Hospedagem, Estágio Supervisionado em Turismo I, Elaboração de Roteiros Turísticos, Sistemas de Transportes Turísticos, Geografia e Turismo II, Turismo e Gestão Ambiental e Língua Inglesa II.
Prof.ª Salete Vieira, Prof.ª Renata Carvalho
A Visita começou no dia 01, com um passeio pelo mangue que fica na RESEX (Reserva Extrativista de Canavieiras). No dia 02, foi realizada uma visita aos terminais aeroportuário e portuário de Ilhéus, seguida por um passeio guiado pelo circuito histórico-cultural da Cidade. No dia 03, professores e alunos seguiram para uma visita ao Projeto Floresta Viva, uma iniciativa de Turismo de Base Comunitária e Ecoturismo, onde foi possível realizar trilhas na mata, conhecimento do viveiro e palestra sobre o local. No último dia, foi realizada uma visita à Casa do Boneco, grupo afro-cultural de ligação com o quilombo da região, que trabalha com Turismo de Base Comunitária. 
Foto: Floresta Viva
O Blog do Nupe entrevistou a professora Salete Vieira e a estudante Fabiana Nery VII Turismo, que comentaram a importância da visita para os estudantes e para o Curso.
BN: Como foi pensada a Visita Técnica?

Prof.ª Salete Vieira
Salete Vieira: Pensamos que um dos objetivos do Campus XVIII, como de toda UNEB, é desenvolver ações interdisciplinares para que se possa fortalecer os cursos e propor para os discentes uma visão ampla do território onde estão inseridos relacionando teoria a prática em suas respectivas formações curriculares. As atividades interdisciplinares tem se configurado na pesquisa, ensino e extensão pautados nos perfis profissionais de cada curso, de forma que os docentes fomentem este perfil aplicando novas práticas pedagógicas e aliando às exigências de mercado. Neste processo, a ação de ensino tem sido complementada em visitas técnicas para que o discente possa refletir in loco os conteúdos apresentados em sala de aula, relacionando e propondo transformações sociais, econômicas, políticas, ambientais e culturais. O Curso de Turismo tem intrínseco na sua concepção a visita técnica, sendo primordial para complementar os assuntos vistos em sala. 
BN: Qual foi o objetivo da visita?
Salete Vieira: Esta visita buscou, sobretudo, viabilizar e promover a interdisciplinaridade por meio da relação do discente com o espaço real de trabalho, contribuindo na sua formação, analisando o turismo, seus componentes naturais e culturais, seus promotores e seus entraves, baseado na conjuntura social, ambiental, econômica, política e cultural. No final da visita técnica os alunos apresentam o relatório de observações, após a identificação de problemas, oportunidades, pontos positivos e propõem ações para a melhoria dos pontos negativos observados. Para tal utilizam-se de máquinas fotográficas, roteiros semi-estruturados para entrevistas com as lideranças de cada ponto visitado, roteiros semi-estruturados para observação das estruturas de recepção turística. A pesquisa, neste caso, é descritiva e de caráter qualitativo.
BN: O que foi possível observar em cada destino visitado?
Fabiana Nery VII/ Turismo
Fabiana Nery: Foi possível observar que a região de Canavieiras, cercada por mangues, possui uma reserva ambiental, monumento cultural, com a cidade histórica. Em Itacaré, em Serra Grande, visitamos a floresta viva e realizamos roteiros, orientados pelos guias locais, realizamos trilhas no percurso identificamos aspectos ambientais. Em Ilhéus o foco foram as aulas de Estágio, pois na observação analisamos as estruturas dos hotéis, e dos profissionais, se tinham ou não formação profissional na área de turismo. A conclusão que chegamos é que falta de profissional qualificado atuando na área. Identificamos que na hora da contratação, as empresas, preferem a mão de obra barata, por isso contrata quem não tem formação. A consequência disso é grave, pois os visitantes sem orientação realizam atos graves como, por exemplo, churrascos, som alto e tudo isso é uma falha na falta do planejamento para preservar. Sabemos que se não há uma política voltada para consciência da preservação, parcerias e uma visão turística dos empreendedores daqui uns anos não haverá mais a natureza na qualidade natural que esses destinos turísticos ofertam. 
BN: Qual o maior aprendizado dessa visita para os estudantes?
Fabiana Nery: O que fica dessa experiência é que na academia buscamos a formação com visão crítica, com essa visita não e só levar os alunos para um destino, e sim deixar que nos apropriássemos do espaço. Enquanto turismólogos, precisamos conscientizar os turistas e a comunidade que está inserida sobre o direito de preservar. Sabemos que quando há interação de um grande número de pessoas há um choque cultural. Saliento que sabemos que não é o patrimônio que vive em prol do turismo, e sim o turismo que vive para o patrimônio; e se não houver planejamento essa atividade entrará em decadência. 
                                                       

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O BLOG DO NUPE ESTEVE PRESENTE NO I TORNEIO DE FUTSAL DO XVIII

Alunos e funcionários do XVIII/UNEB


O evento organizado pelo aluno Romálio Oliveira, no dia 13 de maio 2014 ocorreu com sucesso. Foram 3 times em quadra, jogando e a diversão foi garantida. Contamos com a presença da comunidade local e dos colegas unebianos que foram torcer pelo seu time. 
O time vencedor foi da UNEB, com uniforme branco e azul. O artilheiro foi Walece do III semestre de História, marcando 7 gols, para alegria da torcida. 
Devido ao sucesso, o organizador já esta programando o próximo torneio de futsal. 

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IV Encontro de História mobiliza o Dezoito para discutir a temática da América Latina



O IV Encontro de História “América Latina: personagens, resistências, identidades”, realizado entre os dias 06 e 08/05, além de discutir com qualidade as temáticas propostas, revelou integração entre os cursos do Campus. Realizado pelo Colegiado de História, sob a coordenação geral do professor Márcio Santana, com o apoio dos colegiados de Letras e Turismo, o evento contou com a participação de quase 200 pessoas dos diferentes cursos do DCHT e de entidades parceiras como o CETEPS.
Em entrevista, o professor Márcio Santana comentou a importância de se discutir a temática da América Latina na Contemporaneidade: Segundo o professor, “Essa temática foi dialogada coletivamente. A proposta surgiu dentro do colegiado de História, era algo do debate da contemporaneidade. A América Latina surge com o papel de protagonista no contexto histórico da globalização. Ela tem algo de especial, pois passou por um processo histórico de maturação política como representação das coletividades”.
Enfatizando os subtemas discutidos, o professor Charles Sá afirma que “A ideia era contemplar o que temos de pesquisa em História, dentro das concepções da historiografia, seja ela mais clássica seja ela mais moderna, os elementos os sujeitos, e os objetos que tem sido pesquisado por nos historiadores. A temática personagem para envolver as pessoas, resistência para mostrar os movimentos sociais, a luta, o cotidiano, do continente americano, a identidade para demonstrar aquilo que nos diferencia, aproxima, e nossas semelhanças dos demais continentes”.
Já para a Para a professora Sandra Mendes, o que motivou a discussão dessas temáticas foram os novos rumos da educação com a reforma do Ensino Médio brasileiro, que consequentemente impactará na inserção no Ensino Superior, com a entrada dos alunos na universidade através do Enem.
Com relação à importância de se discutir a temática em uma Universidade do interior, o professor Márcio Santana afirma que foi ousadia do Dezoito: “Foi um projeto audacioso reunir os palestrantes de renome. Felizmente tivemos uma resposta positiva junto ao conjunto de professores da casa, que perceberam algo de significativo, como proposta importantíssima. Hoje o nosso Dezoito está sendo dialogado em outros lugares como na PUC, na USP, então alguém nas outras universidades vai falar que existe um lugar no interior da Bahia que se discute América Latina. Já tivemos convite para participar da Ampocs, para participar de grupo de discursão a nível de Brasil, trazer um grupo de discussão pra o Dezoito, possibilidades de publicações”.
Para o professor Charles Sá, quanto às perspectivas futuras referentes a eventos integrando os quatro cursos do Dezoito, é preciso atualizar o grupo interdisciplinar do M.E.L (grupo Memória, Espaço e Linguagem), focando nos personagem de destaque da História, do Turismo, de Letras e da Administração. Já para o professor Márcio Santana, existe uma proposta de se pensar em fazer um evento também nesse mesmo nível discutindo a questão da africanidade. O professor ressaltou ainda o momento de abertura do Dezoito para esses eventos coletivos, destacando o apoio do Departamento: “Hoje o Campus tem uma sintonia muito grande, os cursos conseguem interagir, os espaços de representação de diálogos estão cada vez mais reais, embora tenhamos um conjunto de problemas, de divergências políticas internas. Eu percebo uma maturidade no nosso Campus. Sem apoio da organização interna, não teríamos conseguido realizar o evento. A verba da FAPESB não saiu, tivemos que nos virar com o que tínhamos, e mesmo assim tivemos um público extremamente educado: 186 pessoas frequentando o evento, com respeito, atenção, com perguntas pertinentes. Só temos que agradecer a todos que colaboram na perspectiva de construir o evento. Que se consolide a ideia de uma universidade coletiva, de uma relação positiva entre os cursos, de uma parceria significativa entre outras instituições. Esse foi o principal fruto desse evento”.
Na certeza de que eventos de extensão como esses engrandecem nosso Departamento e nos ajudam a construir uma Universidade de qualidade foi que o NUPE, através da sua coordenadora, Juliana Alves, avaliou positivamente o evento. Para a professora Juliana, “Foi um dos poucos eventos do Dezoito que realmente aconteceu de forma coletiva, todos evolvidos, sentindo igualmente responsáveis”.
Sobre o apoio do NUPE ao evento, a professora comentou o fato de que embora a FAPESB tenha aprovado o projeto, os recursos não puderam ser utilizados, de forma que a própria UNEB, na figura da Pró- Reitoria de Extensão adquiriu as passagens. E apesar de o evento da já ter sido encerrado, o trabalho do NUPE ainda não acabou, conforme comenta a professora Juliana: “Agora estamos na execução dos certificados, no encaminhamento, contando com ajuda dos monitores para contabilizar a carga horária para poder liberar os certificados”. 
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O XVIII DESEJA A TODAS MÃES UNEBIANAS UM FELIZ DIA DAS MÃES !!!



                                                                              Mãe
Composição: Sergio Saas
♥♥♥

Mãe, tanta coisa aconteceu
Mãe, tanto tempo se passou e eu
Não sou mais um menino, eu cresci.
Mãe, as lembranças me acompanham
Eu tentei, resistir e esquecer,
Mas pensei, o que seria de mim
Sem ti.
Sem teu cuidar, sem teu carinho,
Sem tua atenção estou sozinho,
Mamãe, não posso viver sem você.
Coro I
Mãe quero te encontrar e te abraçar
Mãe tenho tanta coisa pra falar
Não quero mais de ti me separar
Mãe, eu te amo!
Mãe, um espelho me revela
Que o tempo da aquarela já passou
E eu não posso voltar atrás.
Perdão, por está sempre ocupado
e não ter visto o tempo passar.
A saudade faz um homem chorar.
Pois sinto falta da tua voz
De te ouvir numa cançãodo teu olhar, do teu sorrir
Ensinou-me a primeira oração
Coro ICoro II (3.° coro diferrente)
Mãe, quero ter você sempre por perto
Mãe, sempre aguardou o meu regresso
Não quero mais de ti me separar
Mãe, eu te amo!
Sempre me amou, me educou
Por mim orou, me ensinou
Sempre me amou, me educou
Me ensinou, por mim orou
Mamãe te amo
♥♥♥

Oficina de Língua Portuguesa com foco nas tecnologias digitais está com inscrições abertas!




Prof.ª  Vânia Rita Donadio Araujo
Os professores da Educação Básica e estudantes de Letras da UNEB XVIII que estão buscando uma forma dinâmica de envolver seus alunos não podem perder a oportunidade de participar do projeto de extensão “O uso de Web Sites e Softwares educativos como interface para o ensino na Educação Básica”.
De acordo com a professora Vânia Rita Donadio Araújo, uma das proponentes do projeto, apesar de estarmos na era digital, é comum vermos laboratórios sem uso nas escolas, muitas vezes em virtude de os próprios professores não estarem habilitados para utilizá-los. Desse modo, os professores perdem uma excelente oportunidade de facilitar o aprendizado dos estudantes, por não utilizarem as tecnologias a seu favor, especialmente em um período em que adolescentes e jovens estão cada vez mais imersos no mundo tecnológico.
Ainda segundo a professora Vânia, este Projeto de Extensão está aberto para professores de Língua Portuguesa das redes pública e privada, que atuam na educação básica, nos níveis fundamental I e II, bem como para estudantes de Letras da UNEB Campus XVIII. Uma vez que o Projeto pretende desenvolver as habilidades de uso de ferramentas da internet, a metodologia está baseada em aulas teóricas e atividades práticas, on-line e off-line.
As inscrições custam R$ 15,00, com direito a material didático, e estão abertas até o dia 07 de maio, podendo ser realizadas no Protocolo do XVIII. Todos os inscritos participarão de um processo seletivo, mas apenas 20 serão selecionados. Os demais terão o valor das inscrições devolvidas.
As oficinas contarão com a presença dos professores Vânia Donadio e Gilberto Fernandes. A carga horária é de 80h, com certificado, sendo que as oficinas acontecerão às quartas-feiras, das 08:00 às 12:00, intercalando oficinas de construção e de reforço.
O DEZOITO já promoveu uma oficina similar na área de Língua Inglesa, em que outros professores foram convidados a participar de um projeto com base nas tecnologias digitais. E as oficinas não param por aí! Segundo a professora Vânia Donadio, em breve, teremos oficinas de História.
O início do curso está previsto para o dia 14 de maio. Para maiores informações procure o protocolo do Campus XVIII, das 08: 00 às 12: 00 e 14: 00 às 18: 00, de Segunda a Sexta.

CAMPEONATO DE FUTSAL NA UNEB


Romálio Oliveira/Historia

Benefícios da pratica esportiva, no XVIII


Com o intuito de integrar alunos, professores e funcionários e de incentivar a prática esportiva no Campus XVIII, o estudante de História, Romálio Oliveira, está organizando um CAMPEONATO DE FUTSAL para a comunidade acadêmica do DCHT.
De acordo com o organizador, além dos benefícios que o esporte proporciona à saúde física, mental e social, o Campeonato será uma forma de proporcionar o lazer e quebrar a monotonia no Campus, criando vínculos entre estudantes, professores e funcionários, públicos-alvo deste evento.
            Os interessados deverão montar suas equipes com 8 participantes, que podem ser compostas por membros das três categorias acima, desde que o participante seja da Comunidade Acadêmica do XVIII. Poderão ser formadas equipes femininas e masculinas, que terão até o dia 13 de maio para se inscrever no Nupe (Núcleo de Pesquisa e extensão) ou no protocolo. As inscrições poderão ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, das 8:00 às 12:00h e das 14:00 ás 18:00h. A premiação será:
·1° lugar masculina/feminino um troféu;
· 2° lugar masculina/feminino medalhas;
·  Um troféu para artilheiro masculino/feminino.
Os estudantes, professores e funcionários que optarem por não jogar, poderão participar do evento torcendo, pois nossas equipes precisarão de apoio e torcida.
O evento acontecerá na quadra do Bairro Stella Reis no dia 17 de maio de 2014, das 08:00 às 15:00h. Para maiores informações entrar em contato com Romálio Oliveira pelo telefone: (73) 81512472. Vamos participar!